Autoria: Vanessa Morelli
- Fala sério! As pessoas que sabem menos são as mais arrogantes, defendem-se o tempo todo como se a qualquer momento fosse tomar um soco. Uma muralha de proteção contra o nada. A falta de crença em si mesmo destrói a beleza da verdade e da ingenuidade. Vive-se num mundo de quem conta a maior mentira, quem é melhor que quem. Será minha visão pessimista? - diz Genuína.
- Bem... não sei. Vou contar uma experiência que pode ser como uma antena Am transmitindo ondas que esbarram na primeira montanha alta. Estávamos selecionando um projeto que deveria ser apresentado diante de todos os grandes escalões de uma respeitada empresa. Muitos disseram, disseram e disseram e não falaram nada, outros cinco explicaram seus projetos minuciosamente com detalhes e perspectivas estudadas, comparadas e analisadas com bases sustentadas e coerentes. Agora lhe pergunto: quais foram os escolhidos para o desenvolvimento do projeto? - pergunta Severo.
- Obviamente os cinco que tornaram seus projetos racionalmente justificados.
- Pois bem, embora tenham sido perspicazes e minuciosos, faltou um ingrediente importante: audácia. E não apenas isso. A empresa escolheu os que disseram muito sem dizer nada porque o grande diferencial dentre esses e os outros era a crença na certeza de suas convicções. O que venderam? Fantasia e ilusão. O mundo já está cheio de receitas óbvias, aquele que conseguir trabalhar o velho com os olhos do novo transformando ilusão em realidade é o Grande Vencedor. Todos tinham 50 % de acertar ou errar, a fórmula ninguém ainda possuía, só o caminho para ela. Não existem receitas prontas, apenas tentativas que dão certo. Respondi sua pergunta?
- Bem... não sei. Vou contar uma experiência que pode ser como uma antena Am transmitindo ondas que esbarram na primeira montanha alta. Estávamos selecionando um projeto que deveria ser apresentado diante de todos os grandes escalões de uma respeitada empresa. Muitos disseram, disseram e disseram e não falaram nada, outros cinco explicaram seus projetos minuciosamente com detalhes e perspectivas estudadas, comparadas e analisadas com bases sustentadas e coerentes. Agora lhe pergunto: quais foram os escolhidos para o desenvolvimento do projeto? - pergunta Severo.
- Obviamente os cinco que tornaram seus projetos racionalmente justificados.
- Pois bem, embora tenham sido perspicazes e minuciosos, faltou um ingrediente importante: audácia. E não apenas isso. A empresa escolheu os que disseram muito sem dizer nada porque o grande diferencial dentre esses e os outros era a crença na certeza de suas convicções. O que venderam? Fantasia e ilusão. O mundo já está cheio de receitas óbvias, aquele que conseguir trabalhar o velho com os olhos do novo transformando ilusão em realidade é o Grande Vencedor. Todos tinham 50 % de acertar ou errar, a fórmula ninguém ainda possuía, só o caminho para ela. Não existem receitas prontas, apenas tentativas que dão certo. Respondi sua pergunta?
2 comentários:
Creio que "defendem-se o tempo todo como se a qualquer momento fosse tomar um soco" por medo de serem descobertas em suas falhas e, no final, tamanha arrogância acaba por aumentar ainda mais o poder de convencimento. Tens razão: quem pode mais é aquele que convence mais. Bom, pelo menos é assim quando quem decide não tem real preparo para tal (o que muitas vezes acaba acontecendo).
Vanny, enorme abraço!
é a ilusão das aparências... Uma pena que o mundo é assim. Li ontem a morte de Ivan Ilitch e ele como juiz-marido-homem é mais um dos protagonistas da farsa do mundo social dos vencedores...
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